quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Acordar

Já vos aconteceu acordarem e não saberem por brevíssimos instantes onde estão, que horas são... Viver aquele sensação fugaz de ter o cérebro desligado e ter de esperar frações de segundos para nos localizarmos no espaço tempo da nossa existência.

Hoje foi um desses dias. Acordei com o som do "amola tesouras", saltei da cama e fui espreitar. O som encantado puxava-me para a rua e para um tempo que ainda não tinha acertado no meu relógio. Abri a janela para que o som entrasse em mim e para que, nele, me encontrasse ao acordar. Respirei, abri os olhos e vi aparecer de trás do prédio, num ritmo sereno, o amolador, apoiado na sua bicicleta. Foquei-lhe a cara, admirei-lhe a flauta... E acordei quando lhe vi a máscara cirúrgica no queixo. Situada, voltei para a cama e desejei adormecer de novo e sonhar com o tempo que há-de vir.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

(r/d)esistir

Muito se tem falado de polarização e muito se escreve sobre o mal que faz, os extremismos que alimenta ou o diálogo que inviabiliza. Este perigo, vivemo-lo na política e também o vivemos na vida. Há dias em que parece que só há dois lados possíveis, resistir ou desistir. 

Como eu gosto do exagero burguês de existir nos "meios"...

25 de abril! Sempre!

Uma amiga que vai descer a avenida da Liberdade daqui a pouco e não é de missas, convidou-me para uma missa. Encontrando um padre amigo numa...