Em plena Lisboa confinada, passo na rua por um desconhecido que transporta um ramo de flores. Chama-me a atenção a composição. Um ramo de uma paleta tão delicada e feliz. A partir da sua beleza imagino o destinatário, a festa e a alegria, vivendo-a desde já como se fosse eu a destinatária deste ninho de cor.
Mais à noite no Facebook depois de algum tempo de scroll, vejo no meu mural a publicação de uma amiga em que aparece uma fotografia onde uma mulher, com aquele ramo nas mãos, celebra a vida e os sonhos. Sem saber, o aniversário desta desconhecida permitiu-me sorrir e sonhar, duas vezes hoje.Parabéns à vida e às suas surpreendentes sincronicidades.
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